7 de abr. de 2012

Algumas perguntas que poderão ser feitas na conclusão do trabalho


 conclusão do trabalho

  • ·         Resumo sucinto do trabalho (20-30 linhas).

  • ·     Há demonstração (comprovação) da proposta de pesquisa apresentada na introdução? Comentar criticamente o método utilizado para esta demonstração.

  • ·    Quanto à conclusão:

  1. Ela retoma o problema (ou objetivos) apresentado na introdução e resume as soluções apresentadas ao longo do desenvolvimento?

  2. Resume as contribuições mais importantes da pesquisa? Quais são estas contribuições?

  3. Apresenta outros ângulos do tema estudado, mas que não Foram desenvolvidos, porém são indicações para novas pesquisas?

  4. Que elementos faltaram à conclusão? O que deveria ser dito a partir do desenvolvimento do trabalho e que Faltou na conclusão?

  • ·         Qual a avaliação que faria do trabalho como um todo? Foi uma contribuição importante para o tema? Para a Ciência? Foi inovador? Trouxe dados novos através de pesquisa ou foi mera reprodução da bibliografia?

     FONTE :

     http://meiradarocha.jor.br/news/tcc/2010/11/20/roteiro-para-analise-metodologica-de-um-tcc/

Trabalho de Conclusão


 Trabalho de ConclusÃo

Apresentação dos requisitos de formatação de seu trabalho de conclusão ser apresentado no dia 12/04.


TAMANHO de FOLHA- Deverá ser utilizada folha tamanho A4.

Margens
·         Superior 2,5 cm
·         Inferior 2 cm
·         Esquerda 3cm
·         Direita 2,5 cm

NUMERAÇÃO de páginas –
As páginas iniciais ( parando na introdução) deverão ser numeradas utilizando numeração romana – maiúscula, i.e, I, II, III, IV, etc. Fonte Times New Roman tamanho 12pt. Posição inferior centrada.
Obs. A folha inicial não é numerada.
O restante do documento ( a partir da introdução) deverá ser numerado utilizando numeração arábica, i.e., 1, 2, 3 , 4, etc. 
·         Fonte Times New Roman
·         Tamanho 12pt.
·         Posição superior a direita.

FORMATAÇÃO – Corpo do Documento
Titulo de Capítulo  - Cada capitulo deverá iniciar em uma nova folha sendo deixando um espaço de quatro parágrafos (espaço simples) antes do título e um espaço de quatro parágrafos (espaço simples) após o título.
·         Fonte Times New Roman
·         Tamanho 12pt
·         Alinhamento Centralizado
·         Todas maiúsculas
·         Negrito
·         Numerado
·         Tabulação 1,25cm


2 de abr. de 2012

Dicas de estudo - Soluções

SOLUÇÕES E MISTURAS (I PARTE)
Mistura é a reunião de duas ou mais espécies químicas diferentes.
Ex: Vamos supor que você coloque num copo certo volume de água e a seguir acrescente um pouco de sal de cozinha (NaCl). Ao fazer isso, você obteve uma mistura ( mistura de água e sal). Do mesmo modo, se você colocar água num copo e em seguida um pouco de óleo, obterá também uma mistura (mistura de água e óleo).
CLASSIFICAÇÃO
As misturas podem ser classificadas como homogêneas e heterogêneas conforme as espécies químicas.
DISPERSÃO

A substância que se espalha na forma de pequenas partículas recebe o nome de disperso, e a substância que serve como meio de dispersão é chamada de dispersante ou dispergente. ex: água + açúcar.


Disperso – açúcar
Dispersante – água
Em relação ao tamanho das partículas dispersas, as dispersões são classificadas como:

As partículas dispersas são moléculas ou íons com diâmetro menor que 1 nm. Na solução de NaCl, as partículas que estão dispersas são íons Na+ e Cl-.
Na solução coloidal, as partículas que estão dispersas são macromoléculas ou macroíons e apresentam diâmetro entre 1 nm e 100 nm. No exemplo de água + gelatina as partículas dispersas são macromoléculas de proteínas.
Na suspensão, as partículas que estão dispersas são um aglomerado de moléculas ou de íons com diâmetro superior a 100 nm. Na tabela a seguir encontraremos as principais características de cada tipo de dispersão.

Concentrações das soluções.
O estudo das concentrações das soluções talvez seja a parte mais importante do capítulo das soluções, pois são muito importantes na vida cotidiana.
Podemos compreender bem o porquê da importância, se tivermos em mente que, na prática, muitas das substâncias são usadas em solução e, para o químico, é fundamental o conhecimento exato da solução com a qual está trabalhando; em outras palavras, é preciso conhecer qual é a massa de soluto numa dada quantidade de solução, qual é a massa do solvente etc.
Existem, como veremos, diversas formas de se exprimir a concentração de uma solução, pois, de acordo com o tipo de solução, uma forma poderá adaptar-se melhor do que outra. Por exemplo: quando, numa determinada solução, o soluto é um sólido, é interessante o conhecimento de sua massa, ao passo que, quando o soluto é gasoso, é mais interessante, do ponto de vista prático, que se conheça o seu volume, e assim por diante.
De acordo com o exposto, podemos dizer que:

Normalmente, a relação que exprime a concentração de uma solução é função da quantidade de soluto e da quantidade de solução.
Concentração Comum.

Esse tipo de concentração é muito usado, porque o volume da solução é facilmente mensurável e, uma vez conhecido, desde que se saiba o valor da concentração, tem-se, automaticamente, a massa do soluto.
Aqui não são fixadas unidades obrigatórias para a massa do soluto nem para o volume da solução, se bem que, na prática, geralmente se usa a massa em gramas e o volume em litros.
Exemplo:
Como devemos proceder para preparar 1 litro de solução a 5,85g de sal de cozinha por litro?
R = Pesamos 5,85g de NaCl puro e transferimos para um balão volumétrico de 1 litro. Adiciona-se certa quantidade de água (menor que 1 litro) e agita-se para dissolver o sal.
Colocamos água até atingir a marca de um litro.
De um modo geral, a solução de concentração x g/L é a que contém x gramas do soluto em 1 litro de solução. No nosso caso, C = 5,85g/L de NaCl.

Título.
É a relação entre a massa do soluto e a massa da solução.

Massa da solução = massa do soluto + massa do solvente
Desse modo, se tivermos 20g de H2SO4 dissolvidos em 80g de água, teremos como título da solução:

Porcentagem em massa.
É muito comum multiplicar o título por 100, quando teremos, então, a porcentagem em massa:

Dicas de estudo * conclusão 2º ano - Fotossíntese


Fotossíntese é o processo biológico pelo qual as plantas portadoras de pigmentos capazes de absorver a energia do Sol convertem o gás carbônico e a água em substâncias orgânicas e oxigênio.

Dos compostos orgânicos elaborados pela fotossíntese:

a) parte é empregada na organização do próprio vegetal;

b) parte é metabolizada e libera a energia indispensável à manutenção das atividades da planta, através das reações de respiração e fermentação;

c) parte é consumida como alimento pelos animais;

d) parte é decomposta pela ação de microorganismos; e

e) parte passa a se fossilizar, podendo, no futuro, servir como combustível.


O oxigênio liberado pela fotossíntese é usado na respiração da grande maioria dos seres vivos. Certas bactérias e fungos, através da quimiossíntese, também sintetizam matéria orgânica.

O processo da fotossíntese pode ser resumido na seguinte equação química:




Observação: a fórmula entre parênteses não representa uma molécula, mas apenas um grupamento de átomos que pode ser parte de uma estrutura maior. Assim, (CH2O) simboliza os carboidratos em geral.

A fotossíntese pode ser dividida em duas fases: a fase de claro (ou fotoquímica) e a fase de escuro (ou enzimática).

1. A fase de claro

Nesta fase ocorrem duas reações que dependem da presença de luz: a quebra da água em oxigênio e hidrogênio (fotólise da água) e a transformação de ADP + P em ATP (fotofosforilação). A fase de claro ocorre nas lamelas dos cloroplastos.

Na fotólise, as moléculas de água se quebram, com a ação da luz, em hidrogênio e hidroxila (OH). O hidrogênio é capturado por moléculas de uma substância chamada NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato) originando NADPH2. As hidroxilas reagem entre si formando água.

Na fotofosforilação o ADP liga-se a um átomo de fosfato (P) através da ação da clorofila na presença de luz.
2. A fase de escuro

Nesta fase as reações não dependem de energia luminosa. Podem ocorrer tanto na presença quanto na ausência de luz e acontecem no estroma do cloroplasto. Nela ocorre a redução do gás carbônico (CO2), capturado do ambiente, em açúcar. A redução do CO2 ocorre através da ação do NADPH2 e da energia do ATP, ambos produzidos durante a fase de claro
As fases da fotossíntese podem ser resumidas através do seguinte esquema:



O gás carbônico e a água, à custa da clorofila e da energia solar, são, na planta, convertidos em carboidratos, com liberação de oxigênio. Grandes quantidades de gás carbônico, resultantes da respiração dos animais e das próprias plantas, da fermentação dos microorganismos e de todas as combustões ocorridas na Terra, se transformam em igual volume de oxigênio.

Fermentação
Em condições de exercício intenso, o gás oxigênio obtido pela respiração pulmonar pode ser insuficiente para suprir as necessidades das células musculares no trabalho de obter energia a partir da respiração celular.



No entanto, mesmo na ausência de gás oxigênio, as células musculares podem realizar a liberação da energia disponível na glicose, levando à formação de moléculas de ATP, ainda que em menor quantidade. Nessas condições, as células musculares realizam a fermentação láctica, processo que é praticamente idêntico à glicólise, com a diferença de que o ácido pirúvico é transformado em ácido láctico, com a formação de 2 ATPs:





C6H12O6 - glicose, ADP - difosfato de adenosina e Pi - fósforo inorgânico; C3H6O3 - ácido láctico e ATP- trifosfato de adenosina.

A fermentação láctica também é realizada por outros seres vivos, como alguns fungos e protozoários, além de certas bactérias, como as do gênero Lactobacillus, que fermentam o leite.


Há outro tipo de fermentação, realizado por certos fungos, como as leveduras (Saccharomyces cerevisae), que podem viver em ausência do gás oxigênio: a fermentação alcoólica, em que o ácido pirúvico é transformado em gás carbônico e etanol (ou álcool etílico), com o mesmo rendimento de 2 ATPs:





C2H5OH - etanol ou álcool etílico

Dicas de estudo * divisão celular 1º ano


DIVISÃO CELULAR – MITOSE

A mitose é um processo importante no crescimento dos organismos multicelulares e nos processos de regeneração de tecidos do corpo, pois ocorre nas células somáticas. Nos unicelulares, é tipo de divisão que ocorre quando há reprodução assexuada por bipartição (divisão binária).



 
                      - Prófase
Fases da        - Metáfase
Mitose            - Anáfase
                       - Telófase
                                                                                            
Prófase
Ø Condensação dos cromossomos duplicados;
Ø Nucléolo desaparece;
Ø Surgem as fibras do fuso mitótico;
Ø Carioteca desaparece;
Ø Cromossomos prendem-se as fibras do fuso mitótico.

Metáfase
Ø Cromossomos duplicados atingem o equador celular(região mediana da célula;
Ø Alinhados em um mesmo plano formam a placa metafásica;
Ø Atingem o máximo de condensação, tornando-se bem visíveis.

Anáfase
Ø Separação completa das cromátides de cada cromossomo;
Ø Migração para pólos opostos da célula;
Ø Cada pólo da célula recebe o mesmo material cromossômico.

Telófase
Ø Cromossomos se descondensam:
Ø Carioteca e nucléolo são reorganizados;
Ø Fibras do fuso vão desaparecendo;
Ø Ao final da telófase os dois núcleos filhos têm o mesmo aspecto do núcleo interfásico;
Ø Ocorre cariocinese e citocinese.

DIVISÃO CELULAR – MEIOSE

A meiose é a divisão celular em que o número de cromossomos é reduzido à metade. Assim, a célula –mãe diplóide (2n) gera células filhas haplóide (n). Ocorre por exemplo na formação dos gametas.
Na meiose ocorrem duas divisões sucessivas dando orogem a quatro células. Essas divisões são reunidas em duas etapas, denominadas primeira divisão meiótica e segunda divisão meiótica ou meiose I e meiose II, respectivamente.
A meiose I é reducional (reduz ao meio o número de cromossomos) e a meiose II é equacional (o número de cromossomos das células que se dividem mantém-se o mesmo nas células que se formam).
As fases das duas etapas da meiose são:
                   -Prófase I
Meiose I    - Metáfase I                                
                   - Anáfase I
                   - Telófase I    

                     - Prófase II
Meiose II      - Metáfase II
                     - Anáfase II
                     - Telófase II

Prófase I – foi dividida para facilitar o estudo, em cinco sub-fases consecutivas: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
Leptóteno – Cromossomos homólogos começam a parear.
Zigóteno – Cromossomos homólogos completamente pareados.
Paquíteno – Ocorre visualização de quiasmas devido ao cossing-over.
Diplóteno – Homólogos começam a se afastar.
Diacinese – Homólogos continuam a se afastar, nucléolo e carioteca desaparecem e homólogos pareados prendem-se as fibras do fuso de divisão.

Metáfase I – Os cromossomos duplicados e pareados permanecem dispostos no equador da célula. Os cromossomos atingem o grau máximo de condensação e os quiasmas mantêm os cromossomos homólogos unidos.

Anáfase I – O par de cromossomos homólogos separa-se, indo um cromossomo duplicado de cada par para um pólo da célula.
OBS: Na mitose, ao final da anáfase , encontram-se 2n cromossomos não duplicados em cada pólo da célula e na meiose encontram-se n cromossomos duplicados.

Telófase I – O que ocorre na telófase I da meiose é bastante semelhante ao que acontece na telófase da mitose: os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e ocorre citocinese.

RESUMO COMPARATIVO DAS FASES DA MITOSE COM AS DA MEIOSE I

FASES
MITOSE
MEIOSE I
Prófase
Cromossomos homólogos não se pareiam.
Cromossomos homólogos pareiam-se.
Metáfase
Placa equatorial formada pelos cromossomos duplicados e não pareados.
Placa equatorial formada pelas tétrades (pares de homólogos duplicados)
Anáfase
Ocorre a divisão do centrômero.
Não ocorre a divisão do centrômero.
Telófase
Em cada pólo da célula encontram-se 2n cromossomos não-duplicados.
Em cada pólo da célula encontram-se n cromossomos duplicados.

Meiose II – Fases.

Prófase II – É semelhante à da mitose, e bem mais rápida que a prófase I. Forma-se o fuso, às vezes perpendicular ao anterior.

Metáfase II – Os cromossomos se dispõem na placa equatorial e ligam-se às fibras do fuso. Ao final da metáfase, com a divisão do centrômero, as cromátides passam a constituir , cada uma, um cromossomo com centrômero próprio.

Anáfase II – Os cromossomos-filhos migram para pólos opostos.

Telófase II – Já nos pólos, os cromossomos se desespiralam, e os nucléolos reaparecem. O citoplasma se divide: são agora quatro células n, originadas a partir da célula 2n que iniciou o processo.