Mistura é a reunião de duas ou mais espécies químicas diferentes.
Ex: Vamos supor que você coloque num copo certo volume de água e a seguir acrescente um pouco de sal de cozinha (NaCl). Ao fazer isso, você obteve uma mistura ( mistura de água e sal). Do mesmo modo, se você colocar água num copo e em seguida um pouco de óleo, obterá também uma mistura (mistura de água e óleo).
CLASSIFICAÇÃO
As misturas podem ser classificadas como homogêneas e heterogêneas conforme as espécies químicas.
DISPERSÃO
A substância que se espalha na forma de pequenas partículas recebe o nome de disperso, e a substância que serve como meio de dispersão é chamada de dispersante ou dispergente. ex: água + açúcar.
Disperso – açúcar
Dispersante – água
Em relação ao tamanho das partículas dispersas, as dispersões são classificadas como:
As partículas dispersas são moléculas ou íons com diâmetro menor que 1 nm. Na solução de NaCl, as partículas que estão dispersas são íons Na+ e Cl-.
Na solução coloidal, as partículas que estão dispersas são macromoléculas ou macroíons e apresentam diâmetro entre 1 nm e 100 nm. No exemplo de água + gelatina as partículas dispersas são macromoléculas de proteínas.
Na suspensão, as partículas que estão dispersas são um aglomerado de moléculas ou de íons com diâmetro superior a 100 nm. Na tabela a seguir encontraremos as principais características de cada tipo de dispersão.
Concentrações das soluções.
O estudo das concentrações das soluções talvez seja a parte mais importante do capítulo das soluções, pois são muito importantes na vida cotidiana.
Podemos compreender bem o porquê da importância, se tivermos em mente que, na prática, muitas das substâncias são usadas em solução e, para o químico, é fundamental o conhecimento exato da solução com a qual está trabalhando; em outras palavras, é preciso conhecer qual é a massa de soluto numa dada quantidade de solução, qual é a massa do solvente etc.
Existem, como veremos, diversas formas de se exprimir a concentração de uma solução, pois, de acordo com o tipo de solução, uma forma poderá adaptar-se melhor do que outra. Por exemplo: quando, numa determinada solução, o soluto é um sólido, é interessante o conhecimento de sua massa, ao passo que, quando o soluto é gasoso, é mais interessante, do ponto de vista prático, que se conheça o seu volume, e assim por diante.
De acordo com o exposto, podemos dizer que:
Normalmente, a relação que exprime a concentração de uma solução é função da quantidade de soluto e da quantidade de solução.
Concentração Comum.
Esse tipo de concentração é muito usado, porque o volume da solução é facilmente mensurável e, uma vez conhecido, desde que se saiba o valor da concentração, tem-se, automaticamente, a massa do soluto.
Aqui não são fixadas unidades obrigatórias para a massa do soluto nem para o volume da solução, se bem que, na prática, geralmente se usa a massa em gramas e o volume em litros.
Exemplo:
Como devemos proceder para preparar 1 litro de solução a 5,85g de sal de cozinha por litro?
R = Pesamos 5,85g de NaCl puro e transferimos para um balão volumétrico de 1 litro. Adiciona-se certa quantidade de água (menor que 1 litro) e agita-se para dissolver o sal.
Colocamos água até atingir a marca de um litro.
De um modo geral, a solução de concentração x g/L é a que contém x gramas do soluto em 1 litro de solução. No nosso caso, C = 5,85g/L de NaCl.
Título.
É a relação entre a massa do soluto e a massa da solução.
Massa da solução = massa do soluto + massa do solvente
Desse modo, se tivermos 20g de H2SO4 dissolvidos em 80g de água, teremos como título da solução:
Porcentagem em massa.
É muito comum multiplicar o título por 100, quando teremos, então, a porcentagem em massa:
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